Projeto que torna o queijo do planalto de Poços de Caldas patrimônio cultural de Minas Gerais será encaminhado esta semana à Assembleia Legislativa para apreciação dos deputados. Membros da Associação dos Produtores de Queijo do Planalto Caldense (Aprocaldas), que agrega 450 produtores de leite da região, conheceram na segunda-feira (30) à noite o texto que será apreciado em plenário.
A reunião aconteceu em Santana de Caldas, distrito rural de Caldas, e contou com a participação do deputado, Carlos Mosoconi (PSDB), autor do projeto. A produção atual da região do planalto de Poços é de 30 mil litros de leite por mês. A bacia leiteira gera cerca de 2.000 empregos diretos.
No encontro, Mosconi informou que após as eleições o texto segue para votação e a expectativa é que ainda este ano o queijo da região seja reconhecido como patrimônio cultural dos mineiros. O parlamentar lembrou, ainda, que o governador, Antonio Anastasia, considera justa a reivindicação dos produtores do sul de Minas e já expressou apóio ao projeto, em encontro com membros da associação.
O presidente da Aprocaldas, Wanderlei Tomé, diz que a associação é a maior do sul de Minas e uma das mais produtivas do Estado. Segundo ele, cerca de 20% já trabalham dentro de padrões exigidos pelo IMA – Instituto Mineiro de Agricultura. A liderança considera importante o reconhecimento do queijo como patrimônio de Minas, porque isso dará maior segurança ao produtor e estimulará transformações e adaptações da produção às exigências da lei.
Participaram da reunião mais de duzentos produtores de Santana de Caldas. Também estiveram no encontro o vice-prefeito de Caldas, Anderson Balducci, o secretário licenciado de Estado de Desenvolvimento Urbano, Sebastião Navarro, demais diretores da Procaldas e vereadores da cidade.